29 de março de 2011

Consumismo sentimental

Estou cansada de homens com cigarro estampados na vitrine da vida. Lhe imploro, abandone seus velhos hábitos. Deixe de me tratar como um vinco na gravata, e me ame como um vinco no coração. Deixe o relógio bater conforme sua pulsação. Se você se ama pela marca de sua blusa, eu te amo pelo lembrete que você deixou no meu balcão. Não vire um manequim, uma vida que morre pelo excesso da marca. Sorria e sobreviva, pois eu também quero excesso. Não da marca, mas de seu amor.

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